COMPLEXO DE INFERIORIDADE: AUTOAFIRMAÇÃO NÃO, AUTOACEITAÇÃO SIM
Em sua trajetória existencial muitas pessoas constroem um nível de autoconsciência que, ao invés de auxiliá-lo em na condução da sua vida, podem funcionar como verdadeiros empecilhos, uma vez que impedem o seu comportamento de forma espontânea. Ao perder a espontaneidade, o indivíduo passa a agir de forma engessada e enrijecida. Em casos assim, é necessário que se promova a mudança do apego do eu – auto interesse – migrando para a preocupação com os outros – interesse social. Adquirindo assim, a sensação de pertencimento à comunidade.
Para que a pessoa consiga realizar a migração do apego ao eu, para a preocupação com o coletivo, três condições são necessárias:
- Autoaceitação: consiste no entendimento por parte do indivíduo de que nem sempre ele consegue ser bom em todos os setores. Agindo assim, ele evita se desgastar investindo em áreas que não domina, podendo direcionar suas energias naquelas que são suas reais forças.
- Confiança nos outros: consiste em aceitar que não podemos controlar todos os aspectos que envolvem nossa existência e que sempre precisamos de outras pessoas que nos auxiliam de todas as formas. Quando não conseguimos confiar nas pessoas desenvolvemos com elas uma relação neurótica que nos impede uma atuação social de maneira fluida e livre.
- Ressignificação afirmativa: a pessoa apura o que consegue mudar em si e o que não consegue. Diante da constatação ela só precisa se concentrar nas mudanças que estão ao seu alcance, deixando de desperdiçar tempo e energia focando em situações que ele não consegue ter acesso.
Ao desconhecer o funcionamento dessa estrutura as pessoas tendem a desenvolver um comportamento de autoafirmação, no qual ele cria uma visão equivocada acerca de si mesmo, passando a alimentar complexos que o impedem de realizar-se em sua plenitude. Quer saber mais sobre o funcionamento desse mecanismo? Entre em contato conosco.