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SUPERIORIDADE DISFARÇADA EM FORMA DE CRÍTICAS E ELOGIOS

Freud afirmava que “quando Pedro me fala algo sobre Paulo, passo a saber mais sobre Pedro que sobre Paulo.” Essa máxima formulada pelo pai da psicanálise nos coloca diante da importância de pensarmos sobre os pressupostos usados por aqueles que nos avaliam, quer seja positiva ou negativamente. Vistos à luz das manifestações inconscientes, objeto elementar do trabalho psicanalítico, podemos afirmar que é muito provável que qualquer julgamento expressa um sentimento de superioridade cultivada por aquele que julga, na medida em que, ao elogiar, ele estará entrando mesmo que de forma inconsciente em um relacionamento hierárquico, no qual ele se coloca acima de quem está sendo julgado.

Além disso existe nessa prática um caráter manipulador que faz com que ao se render à avaliação do outro, subjetivamente a pessoa está aceitando o fato de que ele possui maior aptidão e habilidade que ela. Ao agir assim ela estará delegando a terceiros o direito de orientarem sua conduta e perspectivas de vida. Assim ela se comporta como incapaz de avaliar-se autonomamente, normalmente correspondendo à perspectiva de recompensa ou punição diante daquilo que faz. Se você deseja desenvolver suas ações com base na relação horizontal em que as pessoas não estejam posicionadas nem acima e nem abaixo de você, comece por orientar suas expectativas em relação aos outros com base no respeito às suas escolhas e formas de encarar a vida. Esse pode ser o princípio de uma vida na qual suas escolhas dependam apenas da sua aprovação, condição necessária para que sua vida ganhe significados legitimados por quem realmente conta nesse processo: você. Deseja se aprofundar no conhecimento sobre a base das suas relações? Agende uma sessão conosco.

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